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Anna Karenina: a História de Vronsky | Karen Shakhnazarov | Rússia | 2017

Com direção do russo Karen Shakhnazarov, o mesmo de "Cidade Zero" (1988), "Anna Karenina: a História de Vronsky" (Rússia, 2017) é uma magnífica adaptação do romance de Liev Tolstói e de “Notas de Um Médico Sobre a Guerra Russo-Japonesa”, de Vikenty Veresaev. Depois de tantas versões para o cinema, com a personagem-título vivida por estrelas como Greta Garbo, Vivien Leigh e Keira Knightley, agora é a vez da não menos encantadora Elizaveta Boyarskaya, que recebe grandes elogios da crítica de cinema Simone Zuccolotto, em texto publicado originalmente no jornal O Globo: "Elizaveta Boyarskaya como Anna Karenina faz a transição da personagem com segurança e mantém um elã sensualíssimo com Maksim Matveyev (Vronsky). Além da elegância da fotografia, direção de arte e figurino (deslumbrante), um deleite." Leia abaixo a crítica na íntegra.


Simone Zuccolotto


Greta Garbo, Vivien Leigh, Tatiana Samoilova e Keira Knightley são algumas das atrizes que deram vida a Anna Karenina e sua história clássica (e trágica) de amor e adultério, que continua a render filmes.

“Anna Karenina: a história de Vronsky” é adaptada do romance de Liev Tolstói e de “Notas de um médico sobre a Guerra Russo-Japonesa” de Vikenty Veresaev e é produzida, roteirizada e dirigida por Karen Shakhnazarov, diretor do Mosfilm — histórico estúdio que fomentou o cinema soviético de Eisenstein e Tarkovsky (guardando as devidas diferenças entre o cinema soviético e o cinema russo).

O roteiro de Shakhnazarov conta a história do ponto de vista do conde Vronsky. Assombrado pela lembrança da mulher (e culpado por sua morte 30 anos antes), ele se encontra com o filho de Anna, Sergei Karenin, num vilarejo da Manchúria, no rescaldo da guerra russo-japonesa no início do século XX, e dá início a saga épico-romântica de Karenina, intercalada entre os dois tempos.

Depois de tantos remakes, um novo olhar é uma boa surpresa. Purismos à parte, o diretor toma suas liberdades, elimina personagens, reforça outros, cria situações, mas não deixa de recriar as suntuosas cenas de dança nos salões da Rússia czarista, a corrida de cavalos, além das cenas de batalhas.

Elizaveta Boyarskaya como Anna Karenina faz a transição da personagem com segurança e mantém um elã sensualíssimo com Maksim Matveyev (Vronsky). Além da elegância da fotografia, direção de arte e figurino (deslumbrante), um deleite.


Para mais dicas acesse nosso canal no youtube: Melhor do Cinema por Belas Artes À LA CARTE https://www.youtube.com/c/MelhordoCinemaporBelasArtesALACARTE


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